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Leia Mateus 1.18-25

Quando pensamos na história do Natal, muitas vezes nos vem à mente a imagem de um belo vitral em que figuram o menino Jesus deitado em uma manjedoura, com Maria e José serenamente ao lado. No entanto, os acontecimentos que antecederam o nascimento de Jesus estão longe de terem sido assim tão tranquilos e pacíficos. Na verdade, foram acontecimentos repletos de confusão e controvérsia. Você pode sentir a tensão na voz da narrativa em Mateus 1.18,19, quando ele descreve a gravidez de Maria, que aconteceu antes do seu casamento, bem como o fato de José ter cogitado o divórcio.

Podemos imaginar a extensão do choque de José — e talvez até sua vergonha — em relação à notícia da gravidez de Maria. Mas então, assim como Maria, ele também recebeu a visita de um anjo. José respondeu às notícias dadas pelo anjo com grande humildade e expectativa de que esta criança que nasceria “salvará o seu povo dos seus pecados” (v. 21). Essa notícia da salvação também foi chocante — maravilhosamente chocante — para José.

Em nosso mundo abatido e desencorajado, há momentos em que a mensagem de salvação do evangelho pode perder esse aspecto de admiração para os cristãos. Podemos facilmente encarar sem nos maravilhar o fato de que Jesus veio para salvar pecadores, o que inclui tanto os que não se arrependem quanto os regenerados — em outras palavras, o fato de que ele veio para nos salvar. Que neste Advento e neste Natal, o choque desse acontecimento tão altamente antecipado do nascimento de Cristo (em especial para José e Maria) não perca seu impacto sobre nós. Que possamos nos admirar e nos maravilhar novamente com a disposição de Jesus em ser o cordeiro sacrificial que veio para salvar seu povo dos pecados deles.

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Mateus aponta outro detalhe que pode nos deixar maravilhados: No nascimento de Cristo Jesus, testemunhamos o cumprimento profético de Isaías 7.14: “a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel”. Jesus é a encarnação, o Emanuel que é o “Deus conosco” (Mt 1.22,23).

Durante estes tempos de turbulência global, a encarnação de Jesus nos encoraja ao menos de duas maneiras. Pode encorajar os crentes a uma fé profundamente enraizada em um Salvador que habita em seu povo, por meio do Espírito Santo. Ele é o Deus que está conosco. Podemos viver com confiança e vitoriosos, não como vítimas, mas como vencedores na vida cristã.

E aqueles entre nós que podem ter se tornado apáticos em sua fé são lembrados de que a história do evangelho gera vitalidade e propósito, em especial para que compartilhemos essa boa nova com outras pessoas. Jesus veio como um bebê indefeso, mas voltará como um Senhor justo e reto, cujo nome toda língua confessará e diante do qual todo joelho se dobrará (Fp 2.10). Que possamos compartilhar essa boa nova com generosidade. O dia da salvação é agora.

Matthew D. Kim é professor de Pregação e Teologia Prática da cátedra Professor George F. Bennett, no Gordon- Conwell Theological Seminary, e autor da obra Preaching to People in Pain.

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